Enfermagem lança novo protocolo de prevenção às quedas
O ano de 2020 começou cheio de iniciativa e de trabalho da equipe de enfermeiras do Time de Qualidade da Divisão de enfermagem do Caism. Nessa quarta dia 08/01, foi iniciado o protocolo de prevenção às quedas no hospital.

No contexto hospitalar, encontrou-se uma incidência de quedas 5,71 quedas/1000 pacientes – dia em hospitais norte americanos e 6,45 quedas/1000 pacientes – dia em unidades médico cirúrgicas de hospitais australianos. A morbi-mortalidade associada a esses eventos é considerável, produzem danos em 30% a 50% dos casos, sendo que 6% a 44% desses pacientes sofrem danos de natureza grave, como fraturas, hematomas subdurais e sangramentos, que podem levar ao óbito. Ainda, a queda pode gerar impacto negativo sobre a mobilidade dos pacientes, além de ansiedade, depressão e medo de cair de novo, o que acaba por aumentar o risco de nova queda, além do alto custo com prolongamento da internação.
A taxa de queda de pacientes de uma instituição hospitalar é considerada um indicador de qualidade de assistência. Ela é definida como um evento não-intencional, que tem como resultado a mudança de posição do indivíduo para um nível inferior a sua posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, o qual pode gerar ou não lesões e é determinado por circunstâncias multifatoriais que comprometem a estabilidade do paciente.
Assim, visando melhorar a qualidade e a segurança das pacientes usuárias do Caism, o protocolo de quedas está em desenvolvimento desde outubro de 2019 e vem sendo apresentado às equipes da Divisão de Enfermagem desde o mês de novembro daquele ano. O trabalho, desenvolvido pelas enfermeiras Katia Padilha, Ada Melo, Marcela Zanatta, Cristiane Sanches, Alminda Del Corsi, Karolina Pereira, Mariana Bosco Lopes e Daniela Turole tem como objetivo principal manter a ocorrência de quedas no CAISM inferior a 2/1000 pacientes-dia, além de realizar avaliação diária de todos os pacientes em relação ao risco de queda e fornecer as orientações sobre prevenção de quedas ao paciente e ao seu acompanhante com verificação da compreensão.
A taxa de queda de pacientes de uma instituição hospitalar é considerada um indicador de qualidade de assistência. Ela é definida como um evento não-intencional, que tem como resultado a mudança de posição do indivíduo para um nível inferior a sua posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, o qual pode gerar ou não lesões e é determinado por circunstâncias multifatoriais que comprometem a estabilidade do paciente.

Assim, visando melhorar a qualidade e a segurança das pacientes usuárias do Caism, o protocolo de quedas está em desenvolvimento desde outubro de 2019 e vem sendo apresentado às equipes da Divisão de Enfermagem desde o mês de novembro daquele ano. O trabalho, desenvolvido pelas enfermeiras Katia Padilha, Ada Melo, Marcela Zanatta, Cristiane Sanches, Alminda Del Corsi, Karolina Pereira, Mariana Bosco Lopes e Daniela Turole tem como objetivo principal manter a ocorrência de quedas no CAISM inferior a 2/1000 pacientes-dia, além de realizar avaliação diária de todos os pacientes em relação ao risco de queda e fornecer as orientações sobre prevenção de quedas ao paciente e ao seu acompanhante com verificação da compreensão.
O novo protocolo descreve todas as ações preventivas e fatores de risco para quedas. Entre eles estão:
- Extremos de idade (menores que 5 e maiores de 65 anos, com aumento considerável de risco nos maiores de 85 anos
- Distúrbios de comportamento com agitação psicomotora (síndrome de abstinência ou dependência química);
- Incontinência ou urgência urinária ou fecal;
- Distúrbios do equilíbrio: alterações de marcha;
- Déficits sensoriais: alterações da visão, audição ou tato (HAS grave, DM descompensada, uso de sulfato de magnésio, AVE);
- Mobilidade física prejudicada: dificuldade no desenvolvimento das atividades diárias, necessidade de dispositivo de auxílio à marcha, fraqueza muscular e articulares, deformidade nos membros inferiores;
- Sob efeito pós sedativo (pós parto imediato, pós opertório)
- Uso de medicamentos dos grupos: benzodiazepícos, antirarrítimicos, anti-histamínicos, antidepressivos, digoxina, diuréticos, laxativos, relaxantes musculares, vasodilatadores, hipoglicemiantes orais, insulina.
- Hipotensão postural
- História anterior de queda
- Hipóxima/hipoxemia
A implementação integral do protocolo de prevenção às quedas deve levar cerca de 30 dias e sua utilização e funcionamento serão auditados e monitorados pelas enfermeiras do Time da Qualidade. Os funcionários do Caism tem acesso ao protocolo de quedas na íntegra através área da Diven na intranet e para acessar, basta utilizar qualquer terminal de dentro do hospital ou remotamente via VPN.
Texto: Marcela Zanatta